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Feliz 2011

Ói eu aqui de novo depois de tanto tempo! A vida foi rolando tranqüila como um riacho de correnteza leve, quase imperceptível, e eu a deixei assim, sem registro aqui nesse canto onde eu guardo com tanto carinho minhas experiências com as palavras. O ano de 2010 passou assim, numa tranqüilidade, numa paz que há muito eu não experimentava. De 2006 a 2009 vivi muitos problemas com a família, de relacionamento, no trabalho, e a vontade de extravasar escrevendo era bem maior. Isso explica minha escassez de textos no último ano, mas também revela minha falta de gratidão com as palavras que foram muitas vezes meu alento, meu abrigo no meio das turbulências. 2010 terminou deixando em mim só essa sensação boa de que a vida não precisa ser sempre difícil. Talvez eu só tenha a lamentar nesse ano minha atitude diante dela, que foi a de ver o barco passar e não querer influenciar muito o rumo das coisas. No entanto, nem isso é uma coisa negativa. Meu coração precisava de um pouco de descanso e não

Selinho...

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Este blog que esteve hibernando por algum tempo, recebeu um selinho que não é na boca, como o do programa do Rodrigo Faro, mas um selo carinhoso de um blog lindo mantido por pessoas lindas que adoro demais e conheci graças a comunidade do Pequeno Príncipe no orkut. Alice, Lu, Beca e Rê, mui grato pela lembrança!! E já que me chamaram pro chá, cá estou eu: Passo 1 - Fazer referência a quem me ofertou selo: Alice, Lu, Beca e Rê do  Giz co lo ri do Passo 2 - Qual tipo de chá mais gosta? Nem tomo muito, mas gosto de chá de sidreira, pra acalmar os ânimos. Passo 3 - Quantas colheres de açúcar costuma colocar? Chá de sidreira é com pouco açúcar, senão um gole enjoa, rsrs. Passo 4 - Indicar 6 blogs P.S.: Que seja leve A Humanista Escritos Sonhados Mirada Em Letra Maiscula Armazém da Lu Vamos sentar entre amigos e aquecer o coração com chá e palavras, pessoas!

Um poema pousou na minha mão

Um poema pousou na minha mão Como uma pena Dengosa e pequena Guiada pelas mãos ternas De uma brisa suave Rodopiou, o poema Fez firula no ar Velocidade ventou - o poema veio pousar na minha mão Abri sorriso bobo Olhei Olhei Olhei Poema não se moveu Era belo Era leve Acalentava a alma Vê-lo assim, pousado na mão Tão belo que, confesso Quis prendê-lo no papel Para mostrá-lo a vocês Mas o poema, que coisa, Pegou carona na próxima brisa Restou mão vazia Papel em branco (onde fiz esses rabiscos) E a visão do poema sumindo Nas asas do infinito.

Ternura ácida

Deixa-me atravessar a fina camada dos teus calos, Ultrapassar a cor verde de tuas lentes, Para tocar te a pele oculta E alcançar-te a pureza da retina. Depois de ti, nada mais é vago; O mundo todo transparece em substância fluida Quando abres os braços E me envolves em tua ácida ternura. Sobretudo amo as noites em que me lanças, Como estranhamente passa a amar a cela O condenado que nela amargou longos anos. Amo as lágrimas doridas, As chibatadas de solidão sangrando-me peito, O doce suplício que é te amar.

Meu amigo Acaso

Estou agora no aeroporto Eduardo Gomes esperando a hora de embarcar  no vôo da TAM rumo à Brasília  para de lá fazer uma conexão para São Paulo (Guarulhos). Como quase tudo na minha vida, essa viagem foi apenas minimamente planejada - escolhi os dias de férias e comprei as passagens antecipadamente, além de entrar em contato com meu primo Rafael para arrumar um teto durante minha estada. Poderia dizer que o refrão "O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído" define bem meu estilo de vida. Claro, sempre garantindo um mínimo de segurança e planejamento, como, por exemplo, o fato de eu ter feito concurso público, que foi uma decisão tomada ao sair do exército. Fora a resolução, não houve muito planejamento ou ordem na execução. Por acaso um amigo meu me avisou de alguns concursos e se ofereceu para pagar a minha inscrição e apostilas, pois sabia da dificuldade financeira da minha família na época. E com esses acasos, acabei passando e tendo minha estabilidade para impr

O poema no seio da vida

Um poema está adormecido no seio da terra nos seios da amada no seio da vida Veio o sol veio a chuva veio a lua e seu cortejo de estrelas Veio a neve veio a seca vieram as flores os animais as pessoas Só o poema não veio Permanece No seio da vida À espera do poeta

10 dias em Tabatinga - parte II: a missão!

Segunda-feira de muito trabalho e nenhum pique para passeios. No fim do expediente o povo preparou um bolinho e uns comes e bebes pra comemorar o aniversário do chefe da delegacia e estava tudo delicioso: me empanturrei de kikão, torta e bolo com coca-cola. Depois só leitura, jornal e cama. Terça ainda muito trabalho. Almoço no restaurante Três fronteiras com um garçom falando portunhol. Eu e meu colega resolvemos experimentar La Parrilha, afinal o garçom disse que era pra duas pessoas. Bem que a delegada tentou nos avisar; a comida dava pra alimentar quatro pessoas normais, a não ser que em Tabatinga se coma muito mais que em Manaus, o que não acredito ser uma opção válida... Depois de tanta comilança, resolvi aproveitar que a cidade é toda plana pra dar uma corridinha. Convenci meu colega a comprar um tênis e às 18:45 fomos caminhando rumo ao aeroporto - uns 10 minutos de onde estávamos até lá - onde há uma área muito propícia para os atletas-de-fim-de-tarde correr e caminhar. E dá