Um poema pousou na minha mão
Um poema pousou na minha mão
Como uma pena
Dengosa e pequena
Guiada pelas mãos ternas
De uma brisa suave
Rodopiou, o poema
Fez firula no ar
Velocidade ventou
- o poema veio pousar na minha mão
Abri sorriso bobo
Olhei
Olhei
Olhei
Poema não se moveu
Era belo
Era leve
Acalentava a alma
Vê-lo assim, pousado na mão
Tão belo que, confesso
Quis prendê-lo no papel
Para mostrá-lo a vocês
Mas o poema, que coisa,
Pegou carona na próxima brisa
Restou mão vazia
Papel em branco
(onde fiz esses rabiscos)
E a visão do poema sumindo
Nas asas do infinito.
Ei Carlos, o Giz tem o prazer de te convidar para um chá entre amigos... http://gizcolorido.wordpress.com/2010/09/28/um-selo-um-cha-entre-amigos/ ...
ResponderExcluiraceite esse selinho com carinho, Beijo
* O blog cada vez mais lindo..
poema sobre poema *-*
ResponderExcluirque lindo isso, eu gosto!
e este ficou pura formosura :)
um beijo!