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Além do que se vê

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  “ Mas se eu lhe disser quem sou, você pode não gostar de quem sou, e isso é tudo o que tenho.” (John Powel)   “Só se vê bem com o coração; o essencial é invisível aos olhos.” (Antoine de Saint-Exupéry) Eu dou asas a minha imaginação desde que me entendo por gente. Na minha infância, não fizeram falta os videogames; se pudesse voltar atrás, escolheria novamente meus bonequinhos e as histórias que criava com eles. Quer coisa mais versátil? Eles tanto poderiam ser personagens de uma história de aventura, de guerra, como de uma partida de futebol. Já na adolescência, fui um rapazote tímido, introvertido, e minha companhia continuava sendo, em boa parte do tempo, as histórias criadas pela minha mente. Só nelas eu tinha coragem de falar com as menininhas de quem gostava, ou me vingar dos moleques que me enchiam a paciência. Não raro, sou mal compreendido pelas pessoas enquanto converso, pois quando ouço uma história qualquer, tenho o hábito de olhar um ponto fixo sem ver, já que minha