Academia - BEDA - Dia 2
Olá,
pessoas!
Olha eu aqui para o meu segundo dia do BEDA! Uêba!! Palmas pra mim!
Hahaha Afinal não era só mentira de 1º de abril e estou aqui de novo. É que
resolvi adotar um lema, como o só por
hoje dos alcóolicos anônimos, ou o por
hoje não dos católicos, só que no meu caso é por hoje sim (ou só por hoje)
eu vou escrever. É aos pouquinhos que a gente vence um grande desafio, não é
mesmo? (risos)
Pessoas,
voltei para a academia em março (falei pra vocês que acabaria virando um
diário). Falo “voltei” como se tivesse grande familiaridade com academias,
né? Como se tivesse treinado com alguma
frequência algum dia na vida... mas não é nada disso. Pra ser mais exato, eu
tentei outras 3 vezes começar a fazer academia, mas nunca passava do primeiro mês.
Primeiro porque eu me sentia ridículo carregando pesos de 3, 4, 5 kg na frente
de um bando de marmanjo marombado que não levantava menos que 20 kg nos
exercícios menos exigentes (tá, talvez eu esteja exagerando um pouquinho, mas a
impressão que dava era essa). Meu primeiro obstáculo era esse, a vergonha de
ter braços tão fracos.
Outra
coisa que me deixava envergonhado era não saber os exercícios e, mesmo depois
que de feitos uma vez, confundir a sequência, ou não decorar mesmo os
movimentos corretos. E ficava puto porque ia perguntar do instrutor e ele
passava o tempo todo pastoreando as meninas, enquanto eu ficava lá, feito um
pateta, esperando ele pra me dizer o que e como fazer em seguida. Entre a
vergonha de pensar que estava fazendo os exercícios da forma errada, com toda
macharada rindo internamente de mim, e a raiva de não ser assistido pelo
instrutor, acabava desistindo.
Da
última vez que tentei, eu até me fiz uma espécie de chantagem financeira:
estava com dinheiro sobrando, paguei logo 3 meses de uma vez, me iludindo que
me autopersuadiria a não faltar porque estaria jogando dinheiro fora (sim, eu
faço essas coisas comigo mesmo hahaha).
Não deu certo e eu só fiz mesmo o primeiro mês.
Mas eu
estava falando mesmo é dessa vez que eu retornei à academia para malhar. Isso
mesmo, Carlos está fazendo musculação. Esse que sempre foi avesso a pesos e
exercícios localizados, feitos em locais fechados, só gostava de correr e de
esportes como futebol e vôlei. Começou com o médico me chamando de sedentário e
me mandando fazer exercício físico.
Se eu tivesse tempo, iria só multiplicar
meus dias de futebol, ou seja, jogar outros dias da semana além do sábado, como
fazia quando não estava fazendo faculdade ainda. Mas como agora voltei a ser
estudante e como não acordo cedo nem pelo caralho (como diria o mestre Geraldo,
né povo UEA?), o jeito foi fazer academia mesmo. Só que dessa vez as chances de
sucesso aumentaram, porque agora eu tenho um parceiro de malhação. Isso mesmo,
o meu nobre colega Max, da faculdade que, ele sim, manja dos parangolés e me
tirou da dependência do instrutor. Se bem que a academia é pequena e o
Jefferson é um cara que atendeu bem quando precisei. O bom de ter um parceiro
de academia é que um incentiva o outro ara vencer a preguiça. Eu e o Max só não
conseguimos vencer a preguiça de malhar sábado de manhã, mas isso é perdoável,
não?
Enfim,
quando comecei tinha pensado num texto com menções a Oswaldo Montenegro e
Nietzche – o texto iria ficar bem refinado, não? –, mas acabou que eu só fui
tagarelando um monte de coisas como se vocês estivessem aqui ao meu lado
ouvindo minhas divagações acerca da malhação. Pelo menos cumpri o segundo dia
do BEDA. Quem sabe amanhã eu pegue o gancho de hoje e volte à minha reflexão
sobre malhar e a dicotomia corpo x mente, citando Platão, Nietzche e Oswaldo
Montenegro.
Por
hoje é só.
Abraço
e até amanhã!
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