10 dias em Tabatinga
Às 09:30 da manhã do dia 23 de maio, o piloto do vôo da Trip descrevia os procedimentos de emergência enquanto a bela aeromoça loira de olhos verdes e com o característico penteado impecável fazia a demonstração visual da sua fala. Finalmente o avião levantava vôo e eu estava saindo de Manaus com destino a Tabatinga. Comigo, pude identificar no avião que não estava cheio servidores da CGU, militares e policiais federais. O piloto, terminados os procedimentos de decolagem, anuncia os 7 graus negativos do lado de fora da aeronave e 26 graus em nosso destino. "Graças a Deus um clima mais ameno que em Manaus", pensei. Mergulhei na leitura de O Vermelho e o Negro, de Stendhal, e assim nem vi passar as 02:40 minutos de viagem. Só notei que o tempo previsto estava perto do fim quando começamos a descer em meio a nuvens densas que ocupavam o céu tabatinguense sem, no entanto, causar o menor problema aos procedimentos de pouso, como bem havia previsto o piloto, além de nos avisar, par