Postagens

Atenção aos velhos hábitos!

Amigos e amigas, ontem comecei a colocar em prática uma das minhas metas para este ano, que é a de me dedicar mais à música, com a minha primeira aula de violão. Pessoas, eu toco há 11 anos, mas nesse tempo todo só fiz um mês de aula. O resto do tempo fui meio autodidata. Muitas pessoas se orgulhariam dessa aptidão natural para o violão, mas eu hoje tenho isso como desvantagem, porque durante todos esses anos tocando sem receber qualquer orientação profissional acabei acumulando um grande número de vícios, de maus hábitos. E como é difícil livrar-se deles! No meio da aula me peguei fazendo uma breve meditação sobre isso e achei que merecia uma postagem no blog. No mesmo instante fiz um link mental com as metas que li no blog da amiga Bia (lindona!), pois uma delas era ter atenção aos velhos hábitos viciados. Como aconteceu enquanto treinava violão quando minha mão ficava na posição incorreta assim que eu me distraia um pouquinho, pensei, assim acontece na vida. Tentamos nos livrar de v

Seven

Pessoas, recebi esse meme da amiga Line , do blog Tocando Estrelas (link ao lado). Ele representa os Sete Pecados Capitais . E de acordo com as regras tenho que falar sobre a presença deles em minha vida. Bem, é hoje que minha fama de bom moço acaba... Regras: publicar as suas respostas, passar para 8 blogs e avisar os escolhidos. Vamos lá: Gula – graças a ela eu ganhei 10 quilos em dois anos (no final de 2006 eu pesava 68 quilos; fim de 2008: 78 quilos). Eu tenho culpa se ao lado do meu trabalho tinha um restaurante onde eu poderia comer o quanto quisesse por R$5,00? E ainda por cima a Tia faz uma comida excelente, variada e uma sobremesa que hmmmmmmm... Mas quando minhas calças número 44 (eu vestia 40) começaram a ficar apertadas eu vi que era hora de fazer alguma coisa: passei a não repetir o almoço, subistituí a janta por um lanche simples e maneirei nas merendas. Bem, se não emagreci muito, pelo menos minhas calças continuam cabendo... Avareza – Eu não me considero avaro, mas m
Imagem
Tá aí o resultado do meu blog no wordle ( http://www.wordle.net/ ). "Com ele é possível criar um quadro com as palavras em destaque num texto ou num endereço da net, escolhendo cores, fonte, layout." (texto tirado do blog Mirada, da amiga Bia) No site ficou grande, não sei porque ficou pequeno aqui, mas se você quiser ver em tamanho real é só clicar na imagem, pois ela é um link para o site. Gostei de ver a palavra vida em destaque. Apesar de o blog ser novinho, acho que ele está indo na direção certa, rs. Abraço, pessoas!

Seria o homem um vírus?

Foi em 2002 que pela primeira vez prestei a atenção nessa frase. O meu professor de Introdução à Sociologia pediu uma análise do filme Matrix, com a intenção de nos mostrar como a nossa sociedade exerce o controle sobre cada um de nós, mas o que mais me impressionou foi a cena em que um daqueles agentes da Matrix, em diálogo com o Neo (Keanu Reevers), afirma que a raça humana era para o planeta Terra como um vírus. E não é que faz sentido? Nós nos proliferamos com uma rapidez exponencial, devastamos o meio ambiante, desequilibramos os ecossistemas, o clima, a vida. Se considerarmos a Terra como um ser vivo, nós a estamos matando, como um uma doença viral faz com a gente. E ela não está sendo capaz de nos eliminar com seus anticorpos: tempestades, tsunamis, furacões. Não faz sentido? Ontem, assistindo o filme O dia em que a Terra parou, essa idéia me perturbou novamente. Em uma cena, Klaatu (Keanu Reevers, novamente), um ser alienígena que assumiu a forma de um ser humano para cumprir s

Longe do coracão selvagem...

Será que a Clarice Lispector de Perto do Coração Selvagem é hermética, ou sou eu quem ainda não estou pronto para ser iniciado no universo dos romances lispectorianos? Já perdi as contas de quantas vezes reiniciei a leitura deste romance – já comprei outros três, mas não me atrevo a tentar a leitura destes – e não consigo passar do capitulo O banho. Leio e embora não consiga entender, as palavras ligam alguma coisa no meu interior desencadeando sentimentos que tampouco compreendo o porquê de o meu coração bater do jeito que bate, de os meus pulmões necessitarem de mais ar, como necessitam. Talvez essa seja uma maneira de ler Clarice, apenas deixar que as palavras despertem sentimentos, mesmo que não se esteja sabendo onde a trama vai dar. É como se o que acabei de ler não tivesse como encontrar uma ligação com o que há de conhecido dentro de mim, e ao mesmo tempo ficasse de uma forma incompreensível ligada à outra parte de mim, ao inconsciente, talvez até ao instintivo. Sinto como se c

Slow life

Você já ouviu falar do movimento slow? Se a resposta for não, aconselho ler uma matéria da revista Época do dia 05/01/2009, que fala sobre uma suposta (palavra da moda) nova tendência à prática da vida simples influenciada pelo aquecimento global e pela crise (econômica) mundial. Mas enquanto você não vai ao site da Época ou emprestar a revista do seu vizinho para procurar a matéria, permita-me falar um pouquinho sobre a minha visão do movimento slow. Todo mundo já deve ter lido vários textos falando sobre a nossa correria moderna, que não deixa tempo de conviver com os familiares, amigos, cachorro, papagaio, vizinho, de ter lazer digno, de ler aquele livro que está há meses pegando poeira na estante, entre outras coisas que esses textos explanam bem, cada um com sua devida carga de dramaticidade ou sabedoria. No entanto, poucas pessoas param de fato para valorizar as pequenas coisas do dia-a-dia: um pôr-do-sol, um sorriso, um abraço amigo (quantas nem tem o costume de abraçar!). O mov

Trecho de um papo cabeça...

“(...) Tudo que eu fiz até hoje foi ter cuidado. Cuidado ao extremo. Não quero mais ter cuidado. Quero me arriscar, viver, encarar esse bicho estranho e desconhecido que é a vida. Quero chegar ao fim da vida e poder dizer: fiz o que pude! Se tiver dado certo, bem. Se não, o que terei perdido? Tudo o que eu quero agora é correr perigo. Perigo de estar realmente vivo. Então, eu terei cuidado, muito cuidado, de não passar pela vida sem ter vivido tudo o que desejo, sem ter tentado semear o meu sonho pelos campos, sem cair e levantar e descobrir aonde é que está errado e corrigir e seguir em frente com a cabeça erguida. Obrigado pela advertência, amigo. E pode deixar que eu vou tomar muito cuidado.”